terça-feira, 3 de setembro de 2013

PNl & Pressupostos

Os pressupostos da Programação Neurolingüística foram formados com o passar do tempo e não são vistos como regras rígidas a serem seguidas, mas simplesmente, como uma orientação filosófica. A idéia é manter a flexibilidade pois, o pensamento e o comportamento humanos são completamente subjetivos e imprevisíveis.
1- O sentido da comunicação é a reação que ela produz.
O significado do que queremos transmitir sempre será dado por quem nos está ouvindo e não simplesmente pela nossa intenção. O sucesso da comunicação dependerá diretamente de alcançar o resultado pretendido – e é o comunicador quem deve assumir a responsabilidade de transmitir o conteúdo de forma a ser compreendido como gostaria.

2- É impossível não se comunicar.
Estamos nos comunicando 24 horas por dia, principalmente de forma não-verbal. Tudo é comunicação, mesmo não havendo uma intenção.

3- A Comunicação é sempre redundante.
Nos comunicamos de forma consciente e inconsciente, ocupando diversas estruturas para tal. Além das palavras utilizamos tom e velocidade de voz, os mais diversos gestos, posturas corporais, alterações das feições, etc.

4- Nós funcionamos perfeitamente.
Embora, por vezes, tenhamos crenças negativas e impróprias, ou nossas intenções estejam  baseadas e formuladas inadequadamente, ou ainda estejamos cultivando “lixo”, nossos pensamentos são estranhamente eficientes. Se não alcançamos resultados positivos, foi porque não formulamos nosso desejo de forma  adequada e que gerasse um produto positivo. Se cultivarmos “lixo” colheremos “lixo”. As suas intenções, conscientes e inconscientes, são cumpridas fielmente e se tornam acontecimentos reais – pois nós funcionamos perfeitamente.

5- Mapa não é Território.
Funcionamos baseados em nossa representação interna de mundo (nosso mapa de mundo). Reagimos aos acontecimentos conforme nossa própria interpretação da realidade, o que não quer dizer que seja a realidade em si, pois a realidade é sempre uma construção. Devemos sempre lembrar que o modelo de mundo que o outro tem certamente é diferente do nosso.

6- Nós possuímos todos os recursos de que precisamos.
Nossas habilidades e conquistas iniciam em nossa mente. Se conseguimos projetar uma atitude, ou imaginar o alcance de um sonho, eles já nos estarão disponíveis. Mesmo quando achamos que não temos algum recurso específico de que precisamos para uma conquista, poderemos copiar o recurso de outra pessoa – assim o estaremos disponibilizando para nós mesmos. Só precisamos aprender a acessar estes recursos nos momentos desejados.

7- Somos responsáveis por nossos pensamentos e comportamentos.
Devemos nos apropriar das nossas atitudes, estar sempre na postura flexível de avaliadores, para que estejamos sempre prontos a mudar a forma de pensar e de agir, na intenção de alcançar melhores resultados. Em última instância, somos responsáveis pelos resultados que nossos pensamentos e comportamentos produzem.

8- Sempre fazemos as melhores escolhas a nosso dispor.
Desde cedo criamos um filtro para o “certo” e o “errado”, e costumamos fazer nossas escolhas baseados neste filtro – Nossa intenção sempre é acertar (inclusive quando isto não está bem claro). Desta forma, sempre buscaremos a melhor opção que estiver ao nosso dispor, mesmo que, na avaliação do outro nossa opção não seja a mais adequada. Poderemos até modificar nossa avaliação de “melhor escolha”, mas, a cada momento presente, estaremos dando o melhor que podemos.

9- Todo comportamento tem uma intenção positiva.
Mesmo num comportamento aparentemente estranho se encontra uma intenção individual positiva. Muitas vezes, aos olhos dos outros, esta intenção não justifica o comportamento, mas, isso não invalida a intenção (mesmo quando for inconsciente).

10-  Fracasso não existe – somente feedback.
Todo o resultado que resultar de uma atitude ou comportamento que produzirmos, poderá ser utilizado de alguma forma. Devemos considerar os relacionamentos como eternas experiências, nas quais estamos tentando aprender algo – se cometermos um erro, por exemplo, ele deve ser avaliado e utilizado para modificar o comportamento, com o objetivo de melhorar o resultado futuro. Os “erros” não devem ser negligenciados e jogados no campo da culpa ou de outra emoção negativa – eles são as melhores ferramentas de crescimento.

11- A mente e o corpo são parte do nosso sistema.
Nossos pensamentos nos afetam fisiologicamente e vice-versa. É difícil estabelecer onde as coisas começam, mas, é lógico pensar no ser humano como um todo que interage consigo mesmo, na busca de um equilíbrio psicológico e fisiológico.