terça-feira, 3 de setembro de 2013

PNL & Crenças

“Uma crença é qualquer princípio orientador, máximas, fé ou paixão que pode proporcionar significado e direção na vida”.                                                 Anthony Robbins.

Quase sempre relacionamos a palavra “crença” a um sentido religioso – e muitas vezes é assim que se aplica. Aqui, usamos a palavra “crença”, para identificar o filtro pelo qual tudo o que vemos, ouvimos e sentimos passa, que acaba por selecionar e formar nossas percepções sobre o mundo.
A crença é um dos instrumentos seletivos, utilizados por nosso cérebro para avaliar uma situação e representar internamente aquilo que está acontecendo.
A crença é um dos grandes segredos da “excelência”, pois, quando você acredita que algo é verdade, ela envia um comando ao sistema nervoso e você tem toda a percepção de que é realmente verdade.

A crença, quando bem observada e utilizada, pode ser um grande instrumento que impulsiona o sucesso. Da mesma forma, a manutenção de crenças limitantes, pode ser um grande instrumento que impulsiona o fracasso.
Entenda que o instrumento é o mesmo – a Crença. O que diferencia o sentido da impulsão é seu conteúdo e sua qualidade.

O que a crença faz é liberar ou impedir o uso dos recursos maravilhosos de que todos nós dispomos.
Costumo dizer que aquilo em que acreditamos transformamos em verdade – Então, cuidado –  escolha bem em que você quer acreditar.

Para ilustrar, leia a seguinte história:

Eu e meus colegas de classe participávamos de uma aula de educação artística, onde aprendíamos algumas técnicas de desenho. Para realizar a aula, a professora distribuiu nossas carteiras escolares, de forma a constituirmos algo parecido com um círculo, deixando o espaço interno livre. Neste espaço, ela colocou uma cadeira vazia e solicitou que desenhássemos o que estávamos vendo, do lugar onde estávamos sentados.
Cada colega desenhou o objeto do seu “ponto de vista” – no sentido mais amplo dessa expressão – do ponto que estava efetivamente vendo o objeto, fazendo sua própria interpretação daquilo que estava vendo, através da sua própria habilidade de interpretar e reproduzir.
Obviamente, cada desenho ficou completamente diferente do outro.
Todos estavam perfeitamente certos e mostravam perfeitamente a realidade – em todas as suas nuances. Certamente centenas de milhares de ângulos deixaram de ser desenhados - não que não existissem!  Simplesmente não estavam sendo observados naquele determinado momento, na intenção de cumprir a tarefa solicitada.

Fico pensando... Quantos ângulos um objeto pode ter... E de quantos pontos de vista pode ser observado...
E se formos um pouco mais longe...  De quantos ângulos e de quantos pontos de vista um objeto pode ser interpretado...
E indo mais longe... De quantos ângulos e pontos de vista uma situação pode ser sentida e interpretada...
Se todos os ângulos têm “sua verdade” – você está livre para escolher seu próprio ângulo e, enfim, sua própria verdade – cuide para que sua crença o direcione para a melhor “verdade”...


A Verdade Verdadeira é aquela em que Você acredita.