quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Síndrome do Pânico

Esta síndrome é caracterizada por ataques incontroláveis de fobias súbitas e irracionais. A pessoa que apresenta este distúrbio tem freqüentemente a sensação de que pode morrer a qualquer momento, o que pode ser acompanhado de transpiração, formigamento em partes do corpo, taquicardia, falta de ar e sensação de desmaio iminente. Em poucos lugares pode sentir-se segura, muitas vezes só em sua própria casa ou nem mesmo nela.


Este distúrbio atinge de 1,5 a 3,5 % da população mundial, tendo seu público preferido entre as mulheres – em cada quatro pessoas com a Síndrome, três são mulheres com até trinta e cinco anos.

Os motivos ainda são desconhecidos. Alguns estudiosos dizem que parte da razão está no estresse provocado pela “Vida Moderna”. Descargas de adrenalina no sangue, provocadas por situações estressantes, afetam a circulação, os batimentos cardíacos, a pressão arterial e o funcionamento de alguns órgãos;  resultando em um mal-estar intenso e generalizado.

Ter medo é normal! É através dele que nos protegemos das situações perigosas, e podemos garantir nossa sobrevivência. O problema é quando o medo surge sem razão aparente, tornando-se intenso e descontrolado a ponto de provocar sensações físicas tão desagradáveis que se confundem com um ataque cardíaco ou outro mal que possa levar à morte.

Quando vem a crise, a descarga de adrenalina estimula uma estrutura cerebral chamada complexo amigdalóide, que é encarregada de identificar o perigo externo e enviar mensagens de alerta ao nosso corpo. Quem sofre da síndrome do pânico, acha que há perigo no mal-estar e passa a identificar a situação em que ocorreu o pânico, como a causa do mal.

O medo de sentir medo pode desencadear outras fobias, generalizando o medo que surgiu especificamente. tratamento costuma envolver Farmacoterapia aliada à Psicoterapia. Terapias alternativas também podem ser uma boa ajuda no caminho da melhora. Particularmente, costumo associar Acupuntura e Psicoterapia.